nunca fomos o típico casal romântico que não vive um sem o outro mas mesmo assim éramos um só, sempre fomos. sempre te apertava esses teus braços com toda a minha força, e tu apoderavas-te de mim, do meu corpo e ser. gritavas-me e mordias-me. infiltravas-te pela minha alma dentro e causavas-me aqueles arrepios e suspiros de entrega e me fazias gritar sufocadamente pelos beijos sôfregos que me davas. oh, como eu sempre gostei de sentir a língua a dissimular a outra, e os lábios a moverem-se em conformidade. o toque lascivo das tuas mãos e daquele aroma perfeito e inigualável que se sentia no teu pescoço.